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Adventismo: Ellen White: Profetisa Inspirada ou Falsa Mestra?

Ellen White: Profetisa de Deus ou Voz do Erro?

Ellen White e o Adventismo: Revelação ou Contradição?

Nenhuma figura é tão central para a identidade do adventismo quanto Ellen Gould White. Reverenciada como profetisa, considerada porta-voz de Deus para a igreja remanescente, e autora de centenas de escritos usados até hoje como autoridade espiritual, ela é o pilar do movimento adventista.

Ao longo de sua vida, Ellen White escreveu mais de 100.000 páginas entre livros, cartas e artigos, cobrindo temas como saúde, educação, escatologia, teologia, comportamento e profecias. Seus livros mais famosos — O Grande Conflito, Caminho a Cristo, Patriarcas e Profetas, O Desejado de Todas as Nações — estão entre os mais distribuídos do meio religioso.

Mas a pergunta que precisamos fazer com seriedade e temor é: Ellen White foi realmente uma profetisa inspirada por Deus, como afirmam os adventistas? Ou sua atuação e ensinos a colocam entre os muitos falsos mestres contra os quais a Bíblia nos adverte?

Neste artigo, analisaremos sua trajetória, seu papel na teologia adventista e, principalmente, seus ensinos à luz das Escrituras. E faremos isso com um compromisso: glorificar a verdade e proteger a pureza do evangelho.

Quem foi Ellen G. White?

Ellen nasceu em 1827, nos Estados Unidos. Aos nove anos sofreu um acidente que a deixou debilitada física e emocionalmente. Desde a adolescência, envolveu-se com o movimento milerita — grupo que aguardava a volta de Cristo em 1844, liderado por William Miller.

Após o fracasso da profecia, ela alegou ter tido visões de Deus explicando o “erro”. Em vez de negar o engano, ela o reinterpretou. Nascia ali o que viria a se tornar o adventismo, com Ellen White como a voz espiritual do novo grupo.

Ela afirmava receber mensagens diretas de Deus, via anjos, era transportada em espírito ao céu e ao Éden, e tinha autoridade para corrigir líderes, definir doutrinas e interpretar as Escrituras.

O lugar que ela ocupa no adventismo

Embora a Igreja Adventista do Sétimo Dia afirme publicamente que “a Bíblia é sua única regra de fé e prática”, na prática, os escritos de Ellen White têm autoridade interpretativa e doutrinária. Veja algumas declarações oficiais:

“Cremos que o ministério e os escritos de Ellen White são uma manifestação do dom de profecia.”
— Manual da Igreja Adventista

“Negamos que a qualidade ou o grau de inspiração dos escritos de Ellen White seja diferente dos encontrados nas Escrituras.”
— Revista Adventista (1984)

Ela é citada como fonte normativa para questões teológicas, morais, escatológicas e até alimentares. Muitos adventistas só interpretam a Bíblia à luz dos escritos dela.

Problemas com sua suposta autoridade profética

1. Ela contradisse as Escrituras

Ellen White ensinou, por exemplo:

  • Que Cristo assumiu natureza pecaminosa, como já vimos.

  • Que o juízo investigativo começou em 1844 — algo ausente da Bíblia.

  • Que Satanás levará os pecados dos salvos, como bode emissário.

  • Que a guarda do sábado é condição para salvação.

  • Que a imortalidade da alma é uma mentira de Satanás.

  • Que o inferno não é eterno.

Nenhum desses ensinos pode ser sustentado com base nas Escrituras sagradas. E um profeta verdadeiro jamais contradiz a Palavra de Deus.

“À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, jamais verão a alva.”
(Isaías capítulo 8 versículo 20)

2. Ela proclamou revelações novas e extrabíblicas

Ellen White alegou ter recebido visões sobre o céu, sobre a criação, sobre Adão e Eva, sobre eventos escatológicos que não estão revelados na Bíblia. Isso fere o princípio da suficiência das Escrituras.

“Tendo Deus antigamente falado muitas vezes… nestes últimos dias nos falou pelo Filho.”
(Hebreus capítulo 1 versículos 1-2)

Cristo é a revelação final. Não há mais necessidade de “visões celestiais” para completar o que Ele já revelou. Toda nova revelação que vai além ou contra a Bíblia deve ser rejeitada.

3. Ela ensinou heresias condenadas pela igreja histórica

A identificação de Cristo com o Arcanjo Miguel, a negação do castigo eterno, a salvação condicionada à guarda do sábado e à perfeição, a negação da imortalidade da alma, e a doutrina de que a expiação não foi completada na cruz, mas continua até hoje — todas são heresias históricas.

A teologia reformada afirma: a cruz é suficiente. O sábado é sombra. Cristo não é anjo. A alma vive. O inferno é eterno. A salvação é pela graça — só pela graça.

4. Ela cometeu plágios documentados

Diversas investigações acadêmicas, inclusive de estudiosos adventistas, revelaram que Ellen White copiou trechos extensos de outros autores, como John Milton, William Hanna e Daniel March — sem dar créditos.

Ainda assim, ela afirmava que seus escritos eram “dados diretamente por Deus”. Isso compromete profundamente sua integridade e refuta sua alegada inspiração profética.

5. Ela contradisse a própria Bíblia sobre a certeza da salvação

“Aqueles que aceitam o Salvador nunca devem ser ensinados a dizer ou sentir que estão salvos.”
— Caminho a Cristo, Ellen White

Em contraste, o apóstolo João escreveu:

“Estas coisas vos escrevi para que saibais que tendes a vida eterna…”
(1 João capítulo 5 versículo 13)

A fé cristã é firme, não incerta. A salvação não é um processo em análise. É uma obra consumada em Cristo.

O critério bíblico para julgar um profeta

“Se o profeta falar em nome do Senhor, e tal palavra não se cumprir, nem suceder assim, esta é palavra que o Senhor não disse.”
(Deuteronômio capítulo 18 versículo 22)

Ellen White fez profecias que falharam:

  • Que Cristo voltaria ainda no século XIX.

  • Que a Inglaterra entraria em guerra com os EUA.

  • Que o mundo já teria sido destruído se os adventistas não obedecessem certas ordens.

Segundo a Bíblia, quem fala em nome de Deus e erra, não é profeta verdadeiro. Deus não erra. Deus não muda de ideia. Deus não “corrige” profecias com o tempo.

Conclusão

Ellen White pode ter sido uma mulher sincera, com impacto social e influência religiosa. Mas sinceridade não é sinônimo de verdade. A Palavra de Deus nos alerta:

“Surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios…”
(Mateus capítulo 24 versículo 24)

A fé reformada afirma, com base na Bíblia: a revelação de Deus está completa em Cristo e registrada nas Escrituras.
Não há novas profecias com autoridade.
Não há intérpretes inspirados além dos apóstolos.
Não há espaço para visões extracânonicas, heresias recicladas e doutrinas contrárias à cruz.

Ellen White não foi profetisa de Deus.
Seus ensinos, por mais piedosos que pareçam, conduzem ao erro.
E como Paulo afirmou aos gálatas:

“Se alguém vos pregar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.”
(Gálatas capítulo 1 versículo 9)

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